por Júlio Canuto.
Saudações Tricolores!
Enfim, depois de duas semanas finalmente o Tricolor encontrou o caminho das redes e logo com Luís Fabiano. Alívio duplo para todo são-paulino que esperava uma vitória e o gol do atacante.
O gol aconteceu aos 31 minutos da etapa final, bem ao estilo do Fabuloso: Juan levanta a bola na meia lua, Dagoberto - o melhor jogador da equipe nesta temporada - passa de cabeça para Luís Fabiano, que mata no peito de costas para o gol, gira e acerta uma bomba com a direita, sem chances para o goleiro da equipe paraguaia. Alívio, alívio.
Impressionante como o jogo mudou de figura após o gol. O clima mudou, o time ganhou confiança e a vitória foi assegurada.
Fabuloso comemora enquanto meu primo chuta a bola, desolado.Valeu São Paulo F.C., valeu Dagol, valeu Milton Cruz, valeu Fabuloso e...
VALEU M1TO, PORQUE ANTES...
Foi difícil assitir o jogo. Na postagem de ontem errei as duas escalações (mas não só eu, toda a imprensa). O São Paulo F.C. entrou em campo com M1TO; Píris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Denílson, Cícero e Lucas; Dagoberto e Luís Fabiano. Milton Cruz não colocou o 10 como titular, e preferiu te-lo como assistente, pois o dois conversaram muito durante toda a partida. Jean não foi pro jogo, pois Píris (ex-Cerro Porteño) conhecia bem o adversário e até deu dicas ao nosso técnico.
O C. Libertad entrou em campo com Medina; Bonet, Benegas, Canuto e Samudio; Ayala, Pouso, Aquino e Civelli; Ramirez e Nuñes. Apesar de ter alguns nomes diferentes, a formação tática foi a mesma. O time veio para se defender e levar a decisão para o Paraguai.
E como se defendeu: formava duas linhas com quatro jogadores da intermediária pra trás e, pode conferir no vídeo, sempre tinha pelo menos SETE jogadores defendendo, na área. Com este muro a ser superado, o São Paulo F.C. tocava de um lado para outro, mas eram apenas três ou quatro jogadores (com a chegada de Cícero). As jogadas individuais não faziam efeito, Lucas mais uma vez apagado, e apesar de quase 70% de posse de bola na primeira etapa, finalizamos menos que o time paraguaio. Sim, porque se o C.Libertad era 98% defesa, tinha Civelli, que armava bem a equipe e oeferecia certo perigo a defesa do São Paulo F.C. que, sejamos sinceros, está num sono profundo.
Se eles tinham sete atrás, não precisávamos de dois volantes. Mas assim continuou até os 15 minutos da segunda etapa, quando Milton Cruz fez o que jamais Adilson faria: tirou Denílson e Cícero para a entrada de Casemiro e Marlos. Se não são bons jogadores, pelo menos são ofensivos e iam pelo menos tumultuar a defesa paraguaia.
Antes, porém, das substituições, aos 12 minutos, em rápido contra ataque o meia Civelli deixou Ramírez livre, próximo a marca do penalti e o M1TO fez uma espetacular defesa. Não fosse a grande defesa, o gol paraguaio aconteceria e teríamos de amargar mais uma derrota, porque dificilmente o time reagiria. Mas com as substituições o São Paulo F.C. passou a tocar mais a bola, até mesmo os laterais apareceram mais, colocamos mais jogadores na área paraguaia. Até que enfim o gol saiu.
Alguns minutos depois Rivaldo entrou no lugar de Lucas apenas para tocar a bola. Várias vezes ouvia-se Milton Cruz orientar: "Rivaldo, segura a bola, eles não querem jogo".
Enfim, o futebol foi pequeno, até mesmo por conta da forma como o adversário jogou, mas o resultado foi muito importante para dar confiança ao time. Agora é pensar no Brasileirão, com jogo no próximo domingo, no Morumbi, contra o Coxa.
NOVO TÉCNICO
A diretoria Tricolor anunciou que pretende contratar novo técnico em até dez dias. É aguardar e ver o que virá.
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