Sai do armário

beto o tristão

Ontem, final de tarde, eu estava no boteco praia na orla de Fortaleza. Cheguei lá um pouco tarde, mas deu tempo pra entortar 04 garrafas e comer uma coxinha de camarão antes de partir. O compromisso, sofrer em frente à TV assistindo a partida entre Palmeiras, com quem eu vou até o inferno, e o América mineiro, time que ocupa a lanterna da competição (ou como bem disse o meu amigo Palmeirense Ton, lanterna verde).

Mas amigos (as), antes de escrever sobre aquilo que presenciei na frente da TV ontem, me sinto na obrigação de notificar MAIS uma vez meu amigo Ton que sou Hétero. Então Figuinha, você que declaradamente me ama, que menciona o meu nome em absolutamente todos os seus post, deve procurar um caminho diferente, procurar alguma outra solução pra esse seu sentimento enrustido. Ou como eu disse outrora, vira o disco porque esse já arranhou.

Quanto ao jogo de ontem, o time não fez nada diferente do que vinha fazendo nas últimas partidas. O retorno do Valdívia trouxe para equipe um pouco mais de criatividade e o jogador conseguiu criar algumas jogadas isoladas de ataque. Foi bom vê-lo tentando organizar e chamando a responsabilidade, mas é muito pouco pra um jogador que custou tão caro e que vem atuando tão pouco. Mesmo porque, já não poderemos contar com ele na difícil partida contra o Santos no próximo domingo as 16hs em plena Vila Belmiro. O chileno vai mais uma vez defender as cores do seu país, fato esse que gerou inquietação no treinador alviverde.

Mas a presença do jogador não foi suficiente para trazer o equilíbrio necessário e mais uma vez depois de sair na frente do placar após mais uma jogada, acreditem, de bola parada do MAssunção, cedemos o empate. A coisa toda é tão previsível pra mim, que segundos antes da bola entrar, já nos acréscimos da primeira etapa, anunciei o gol do atacante mineiro que acertou um bom chute para empatar a partida.

Mas tudo bem, pensou o mais otimista dos Palmeirenses, ainda nos resta o segundo tempo. Mas uma equipe que tem como principal jogador o artilheiro Luan, não pode conseguir muita coisa além do trivial. O ataque do Palmeiras não chuta a gol e quando o faz, parece que quer acertar qualquer coisa, menos as redes. O time não consegue triangular jogadas, não segura a bola, não faz aqueles famosos 1x2. E quando um time não pressiona, não segurara a bola na frente no campo do adversário, ele consequentemente sobrecarrega seu setor defensivo, deixando a equipe mais vulnerável! O jogo foi tão empolgante que perdi os primeiros 20 minutos da segunda etapa, para um bom ronco no sofá, com direito aquela genial babada no estofado! E para o meu desespero, quando acordei ainda meio grogue, vi em campo o grande Gerley e o atacante Ricardo Bueno. Ai pensei com os meus botões, agora sim hein!

Aquele já mencionado equilíbrio tático que vínhamos apresentado até a metade da competição, deu espaço para a desorganização. O time, depois das sucessivas exposições da diretoria e dirigentes, dos conflitos internos e de picuinhas de jogadores "badalados", ficou fraco e passou a mostrar a sua verdadeira face! E como bem adiantou o Lele na sua última postagem, quase póstuma, o time não vai além disso. Então para nós, os verdadeiros torcedores, fica mais um ano de tristeza! Mas como eu disse logo no começo, contra tudo e todos, vou até o fim sempre.

Para completar o final de semana, hoje teremos grandes clássicos regionais. Eu não acredito que as partidas definirão o campeão, mas uma vitória do Vasco, por exemplo, em cima do Curintias (somado a uma combinação de resultados), pode deixar o time da Colina próximo do título Nacional. É esperar pra ver, quem sabe não dou uma gozadinha com o alheio.