A macaca pulou e os bambis peidaram na tanga

beto o tristão "soturno"

O jogo contra a Ponte Preta começou pegando fogo, assim como acontecera no jogo anterior contra o Figueirense. Em praticamente 15 minutos o Palmeiras tinha decidido a partida com dois tentos anotados.

O time, comandando por Kleina, ex-treinador da Macaca, marcou o time campineiro no seu campo de defesa dificultando muito a saída de bola. E foi em um desses lances que M.Leite roubou a pelota do defensor adversário, foi até a linha de fundo e cruzou na medida para o avante Barcos anotar o segundo gol da partida. O autor do segundo gol foi também quem anotou o primeiro após mais uma falta bem batida pelo Marcos Assunção. Depois do bate-rebate na pequena área a bola espirrada e sobra para o Barcos, que com muita calma empurrou a bola bem devagar para o fundo da rede adversária.

O Palmeiras começou relativamente bem à partida, marcando, como escrevi acima, a Ponte Preta sob pressão. Mas falhávamos em excesso na marcação pelo lado direito do nosso campo, com Artur deixando uma avenida que possibilitava a armação de praticamente todas as jogadas do time adversário pelo seu lado. Mesmo com a boa atuação da equipe do Palmeiras, senti certo preciosismo de alguns jogadores em alguns lances da equipe. O toque a mais na bola, algumas jogadas que poderiam ser passadas para um companheiro melhor posicionado ou simplesmente despretensão. E isso soa mal para mim, como se alguém quisesse sair como herói dessa situação. Nesse jogo não fez falta, mas em outras partidas mais difíceis esse tipo de atitude pode prejudicar a equipe. Mas não criticarei, afinal, os 03 pontos vieram e estamos próximos de sair dessa situação.

Na segunda etapa da partida o time voltou naturalmente mais relaxado e a Ponte aproveitou. Explorou muito o lado direito do Palmeiras, acionando em quase todas as jogadas o jogador que por ali atuava. E a festa estava armada! Tiveram muitas chances de gol, mas quando a bola não tem que entrar, não adianta. Quem pode dizer isso é o centroavante Roger que em uma jogada cara a cara com o arqueiro Bruno, isolou a pelota.

O jogo seguia sem muitos lances de efeito, quando M.Assunção, o homem que deu animo ao time Palestrino, acertou um chute fraco de fora da área no canto direito do arqueiro de time campineiro! Era o placar sendo consolidado, dois jogos e 06 gols anotados. A pergunta que fica é: o que mudou no time com a saída do Felipão? Sinceramente, não sei. Estão falando de mudança de postura, posicionamento tático, traição! Eu não vejo nada disso, para mim simplesmente a bola passou entrar. O time é exatamente o mesmo, com exceção do Luan que está fora da equipe por suspensão. Quem pode dizer que o graaande atacante não estaria em campo caso estive em condições de ser escalado no time principal? Acho que a única justificativa foi a mudança de comando, que acabou dando novos ares a equipe.

O fato é que a mudança surtiu efeito e a equipe passou a vencer novamente. Encostamos no Sport e no Curitiba. O Sport, primeiro time a sair da zona, está a apenas 01 ponto a frente de nós, já o Curitiba, primeiro time a entrar na zona do descenso, soma 03 a mais que o Palmeiras. Ou seja, na próxima rodada poderemos sair dessa tão incomoda situação.

Os destaques da partida de sábado ficam com a torcida que mais uma vez lotou o Pacaembu, M.Asssunção, Barcos que desencantou e T.Heleno, que está longe de ser um zagueiro bom de bola, mas com ele não tem bola perdida, o cara está em todas. As baixas foram para mim o treinador que aparentemente não fez nada para impedir os avanços campineiro pelo lado direito da nossa defesa, Marcio Araujo que não acertou um passe e Artur que não defendeu e nem atacou.

Tem gente preocupada com a queda do Palmeiras, fica alardeando dizendo que vamos cair. Mas serááá que essa é uma forma de tirar o foco da situação? A pergunta que não quer calar é: a classificação para a Libertadores, será que ela virá? Acho que a preocupação maior desses que falam muito, deveria ser essa, mas tudo bem, o importante é que MEU time segue firme.