Bruno Lacerda
Depois de um merecido período de férias, ele está de volta, não como o ESPECIALISTA que só vem na boa (que boa, hein!?) mas como um legítimo representante do gigante da Colina, de bate pronto passo a bola para titular absoluto do ordinários e representante oficial do time da Cruz de Malta...
Depois de um
curto período de preguiçosas e matagais férias em MG, volto a escrever para
este respeitável (?) blog.
Se minha
presença online foi marcada por meros lampejos nas últimas semanas, parece que
o Vasco também andou experimentando uma certa irregularidade desde meu último post: uma goleada de 4 a 0 sofrida para o Bahia dentro
de casa, três empates em jogos que poderiam perfeitamente ser vencidos e duas
vitórias, já contando com a desta rodada.
Sábado, contra
o Figueirense, Marcelo Oliveira fez seu primeiro jogo em São Januário. Começou
com uma escalação que ainda está se desenhando, dadas as diversas mudanças
pelas quais nosso elenco tem passado ultimamente.
Fomos com o
jovem zagueiro Luan improvisado na lateral-direita e Thiago Feltri de volta à
titularidade na esquerda. Fabrício fez dupla com Dedé na zaga e o meio-campo
foi formado por Nilton, Wendel, Juninho e Felipe (juntos!). Na frente, Tenório
(barrando o Éder Luís) e Alecsandro.
A partida
chegou a ensaiar uma nova frustração para nossa torcida, quando o time
catarinense abriu o placar aos 12 do 1º tempo.
As coisas
seguiram no arroz com feijão até os 33 minutos, quando Juninho fez uma linda
assistência para Luan aparecer na surpresa e empatar.
Daí pra frente,
felizmente, o que aconteceu foi aquilo que é repetitivo nos triunfos na nau
vascaína: atuação de gala do Juninho. Com duas assistências e um golaço, nosso
capitão comandou uma virada segura contra o desesperado clube do sul.
Final, Vasco 3
x 1 Figueirense.
Além de
Juninho, quem tem sido decisivo é o Tenorio, que também deixou o dele –
justamente o gol da virada. Muita vontade, muita movimentação, muita força,
muita objetividade e alguma habilidade. Atacante bem no estilão
vou-entrar-com-zagueiro-e-tudo. Com todo o respeito ao Éder Luís, quem merece a
vaga atualmente é o equatoriano. Quem sabe entrando no 2º tempo pra arrumar uma
correria o meu conterrâneo mineiro não recupere a confiança e a boa forma
técnica?
Também vale
mencionar os novos valores que têm aparecido desde os últimos jogos do Cristovão
à frente do time, especialmente Luan e John Cley.
Inicialmente, a
dupla enfrentou claros problemas de adaptação, já que não vinha jogando bem. O
símbolo dessa dificuldade foi a goleada para o Bahia em São Januário, fato que
culminou na avalanche de críticas ao Cristóvão e no consequente pedido de
demissão do nosso então treinador.
Neste fim de
semana, muito mais pelo passar do tempo do que pela mudança de técnico, as
coisas foram diferentes. Destaque para o zagueiro Luan, que jogou improvisado
na lateral-direita e não apenas deu conta da defesa, como marcou o nosso gol de
empate.
Mas John Cley,
entrando na 2ª etapa, também teve seus momentos e conseguiu atenuar a má
impressão do passado recente.
Diga-se de
passagem, acho que essa é uma das maiores provas de que a maioria das críticas
ao Cristovão foi injusta. Ele saiu justamente em um momento de transição, em
que nomes da base estavam chegando para suprir certas carências do elenco
– era normal passarmos por um
momento de baixa no campeonato. Uma pena que as coisas tenham acontecido dessa
forma, pois a demissão do dele significa, por tabela, a demissão do Ricardo
Gomes.
A dúvida sobre as possibilidades do Vasco de permanecer no G-4 até o
fim do Brasileirão permanece no ar. Mais que isso, hoje, ansiamos pelo G-3 – é
bom lembrar que o 4º colocado, caso um brasileiro seja campeão da
Sul-Americana, fica fora até da chamada “pré-Libertadores”.
Se os lampejos voltarem a ser uma sequência regular, temos chance.
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