Sem música

Segue uma análise de do 1º time fora da zona de classificação para a Libertadores...Segue o jogo lacerda!!!!

Bruno Lacerda

O Vasco talvez seja hoje o time brasileiro com o maior número de carregadores de piano.

Em cada parte do campo, temos um destaque, alguém que extrapola a definição do parágrafo anterior: na defesa, o Dedé; no meio-campo, Juninho; para o ataque, o Tenório (ocasionalmente). O problema é que ausência de qualquer um deles transforma nosso jogo em um grande exercício de monotonia.

Na quarta, quando errei feio meu palpite de resultado do jogo contra o São Paulo, mesmo a presença do Juninho não foi suficiente pra nos garantir um pontinho que fosse: Vasco 0 x 2 Tricolor.

Ontem, os três estiveram fora do time. O resultado todo mundo viu: Santos 2 x 0 Vasco.

O Gigante da Colina dominou a posse de bola, mas não soube o que fazer com ela. É um time que tem a base, tem os operários, mas faltam solistas. Nossos jogadores capazes de resolver uma partida são poucos e não têm substitutos no banco.

Não sei se cabem críticas individuais sobre esses dois últimos jogos, até porque elas seriam repetitivas em relação às rodadas anteriores. O time do Vasco está conseguindo o que é capaz de conseguir, ou até mais que isso: em termos de classificação, ainda somos melhores que outros 15 clubes da Série A.

O que tem pra hoje é que os companheiros tricolores de blog estão felizes porque o São Paulo assumiu a vaga que antes pertencia ao Vasco, no G-4. Depois de 54 rodadas (somadas as edições de 2012 e 2011 do Brasileirão), deixamos a zona de classificação para a Libertadores.

Possibilidades de recuperarmos o bife? Existem, claro. Mas não há como negar que, a esta altura, a tendência de que o Vasco fique pelo meio da tabela já é uma realidade.

A não ser que uma sonatinha furtiva resolva nos salvar nesse final de campeonato.