Comentário sobre heróis (resposta ao Lele)

por Júlio

Este era pra ser um comentário à postagem do Lele intitulada "o time que não vai a lugar nenhum", mas decidi colocar como postagem.

Informo ao Lele, aos colaboradores deste blog e a todos os leitores da arquibanca e das cadeiras cativas que continuo com a minha APOSTA. Vejam: não é previsão, não é sobrenaturalidade, é uma APOSTA! Com muito mais chances de acerto do que uma aposta, por exemplo, na mega sena. Quase uma barbada!

Concordo com meu amigo Lele quando elogia o grande Marcão, um dos heróis do pentacampeonato da seleção canarinho. De fato, é um goleiro querido por todos. O Rogério Ceni, porém, está longe de ser um fraco "embaixo da goleira". Muito pelo contrário. Sua carreira foi mesmo mais regular que a do São Marcos, como bem observou o Léo - até mesmo por ter sofrido pouquíssimas lesões durante a carreira. Rogério também fez milagres, e isso a qualquer momento: quer seja numa 5a. rodada de brasileirão, contra o pequeno Ceará S.C.; quer seja na final de um mundial de clubes, com uma defesa espetacular na cobrança de Gerrard; ou mesmo num Cruzeiro x São Paulo, num outro brasileirão, onde além de defender um pênalti quando já perdíamos por 2x0, ainda fez os dois gols e o empate veio com gosto de goleada. Ah, sim... fazer gols é um diferencial de Ceni. Não disfarça nada, só demonstra sua competência e aumenta sua importância para o futebol mundial e, em especial, para os tricolores.

Enfim, são Marcos e Rogério Ceni, compartilham as vantagens de serem ótimos goleiros e, principalmente, aquele tipo de atleta que, após eles, creio que não se verá mais no futebol: o que possui amor pela camisa, que de fato carregam os mantos de seus clubes como a segunda pele.

São personagens que ficarão na história do futebol e que temos a sorte de serem nossos contemporâneos, de acompanhar seus jogos. Eu vi, no estádio, o Ceni ainda como goleiro do time júnior do São Paulo F.C. E veja que coincidência: foi num São Paulo F.C. x S.E.Palmeiras, no Parque Antártica, em 1992 ou 1993.

Enfim. A parte as provocações de são paulinos e palmeirenses, é um privilégio para o futebol paulista contar com estes dois monstros sagrados em suas metas.