terça-feira, 26 de junho de 2012

Nova fase?

por Julio

Saudações Tricolores!

Como todos já devem saber, Emerson Leão não é mais o técnico do São Paulo F.C.. O treinador, contratado em outubro do ano passado foi demitido do Tricolor após a eliminação na Copa do Brasil e a derrota para a A. Portuguesa D.. Criticado por grande parte da torcida, por conta da teimosia em insistir em alguns jogadores, o técnico que chegou ao clube para dar uma nova cara a um time que jogava sem vontade no ano passado, teve o elenco reformulado (contratação de 8 jogadores e dispensa de outros tantos), iniciou bem o Campeonato Paulista, caindo na semifinal para o Santos F.C. - um dos melhores elencos do país -, começou o Brasileirão de maneira regular - o que é pouco para um TRICAMPEÃO DO MUNDO - e foi eliminado da Copa do Brasil pelo Coritiba F.C. mesmo vencendo a primeira em casa.

A primeira coisa a se fazer é deixar de lado toda a babaquice que a imprensa esportiva coloca, de brigas internas etc.

Mas e aí, o que muda com a saída de Emerson Leão? 


Em seu lugar assume Milton Cruz, que já foi mais querido pela torcida Tricolor. No jogo do ultimo sábado ele foi um dos nomes citados durante o protesto, por ser um dos responsáveis pelas contratações, que não têm rendido o que o São Paulo F.C. precisa.



Com isso, infelizmente, a previsão é de que praticamente nada mude, o que viria a comprovar que a culpa pela má fase da equipe não é de Leão. Se observarmos a atuação do São Paulo F.C. após a saída de Muricy Ramalho, em 2009, veremos que o problema é outro.

Em apenas três anos, foram cinco técnicos: Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Capeggiani, Adilson Batista e Émerson Leão. Sendo que entre uma troca e outra Milton Cruz já assumiu a equipe quatro vezes (esta será a quinta). Algo que não acontecia ha quase dez anos.

O presidente Tricolor, João Canabrava... ops, Juvenal Juvêncio, em coletiva de imprensa nesta terça feira, declarou que a equipe é competitiva, e que o problema - agora - era o técnico. Na verdade, o que ele quer dizer é que ele não erra. Que quando a equipe estava mal, reformulou o elenco; agora, com um "ótimo" elenco, trocou o técnico que estava mal.

Mas e aí, quem vem para o comando do TRICAMPEÃO DO MUNDO? 

Juvenal toma uma dose, desconversa, diz que está procurando, que até já conversou com técnicos estrangeiros, mas está difícil. 

E para os setores onde apresentamos deficiência, como a zaga. Alguma mudança, presidente? A resposta é a mesma: "estamos investigando, mas está difícil".

Na verdade, o presidente não quer abrir o cofre. Tudo para ele é caro. Barato mesmo é a equipe jogar mal, não participar da Libertadores, e até ser comparada a equipes menores, como Botafogo F.R., C.Atlético Mineiro e S.E. Palmeiras, que só participam das competições sem a ambição de vencer.  

Fora o protesto da torcida, não vemos nenhuma movimentação nos bastidores do Tricolor. A impressão que dá é que todos estão acomodados, que Juvenal não tem oposição. Com isso, se há previsão de mudança, até o momento ela está marcada para abril de 2014, data da saída do tirano presidente. 

Mas o que nos espera até esta data?

E O TIME? É FRACO OU É COMPETITIVO?

Já havia dito na postagem de 21 de junho, ultima quinta (e em outras também) e volto a repetir com as mesmas palavras: 

Temos bons jogadores: Douglas, Cortez, Rhodolfo, Denilson (que infelizmente sai, mas teremos o retorno de Wellington), Lucas, Luis Fabiano. É a base que precisa continuar, agregando outros jogadores, quer seja da base ou não, nos setores fundamentais citados acima. 

É uma equipe nova, que eu já não esperava títulos, mas queria ao menos que fosse ganhando conjunto, que mostrasse resultado neste sentido. Para isso, a observação das deficiências, a experimentação e contratações pontuais resolveriam. Terminar bem o Brasileirão seria o suficiente para este ano. Mas quem vai jogar de graça no Tricolor?

As perspectivas não são das melhores, pois a diretoria não mostra muita disposição em agir seriamente. O melhor, na minha opinião, seria a saída do João Cana... ops, Juvenal Juvêncio e seus parceiros. 

FORÇA, TRICOLOR!

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