By Bruno Lacerda
Como de costume, depois de cada rodada, aqui no Ordinários FC temos a análise do time da Cruz de Malta feita pelo Ordinário da Colina Bruno Lacerda. Então, segue o jogo...
Figueirense 1 x
1 Vasco.
O placar está
longe de ser ruim, mesmo que nos tenha custado a liderança do campeonato.
O Figueirense é,
há tempos, um time forte em casa. Além disso, nosso time tinha 6 desfalques:
Éder Luís, Felipe, Carlos Alberto, Felipe Bastos, Rodolfo, Renato Silva.
O jogo foi de
um equilíbrio análogo ao placar. Dominamos o primeiro tempo e o Diego Souza
anotou um gol daqueles que comprovam a velha máxima: quem não chuta não faz. Uma
bola quase despretensiosa de fora da área, que foi aceita pelo goleiro Wilson.
Na segunda etapa,
levamos bastante pressão. Dedé, em mais um jogo “estranho”, furou uma cabeçada
e viu a bola morrer no seu braço direito, ao melhor estilo Renato Silva. Pênalti. Prass defendeu a boa cobrança de Júlio
César (para quem não se lembra, nosso goleiro já havia pegado um pênalti na primeira rodada).
Mas, aos 29
minutos, as seguidas tentativas do adversário se traduziram no gol de empate.
Cruzamento da esquerda e Roni apareceu por trás da defesa pra finalizar com
facilidade.
E foi isso.
Tivemos algumas oportunidades e cedemos outras. Colocamos uma finalização na
trave e levamos outra. Poderíamos ter vencido. Empatamos. Bola pra frente.
Mas está na
hora de olharmos com atenção para o nosso sistema defensivo. Eu estava bem
curioso para a partida de domingo, especialmente para ver o desempenho das
nossas duas novidades no setor: William Matheus e Douglas.
O zagueiro foi razoavelmente
bem. Se não chega a ser candidato a titular, também não esteve abaixo do nível
do Rodolfo.
A
lateral-esquerda, porém, voltou a ser uma via expressa com movimento de final
de feriadão. Inclusive o gol do Figueirense saiu com o Roni se antecipando ao
William Matheus dentro da área, em uma das poucas vezes em que este esteve ali
para (tentar) fazer a marcação.
A esta altura,
eu só posso imaginar que o Thiago Feltri deve estar muito mal nos treinos.
Porque, em jogo, é nossa alternativa que melhor funcionou até hoje. Admiro a
iniciativa do Cristóvão em buscar opções e fazer testes na posição. No entanto,
é difícil pensar em mais motivos para o Feltri não ser titular.
Dedé, após a
lesão que o deixou de molho durante boa parte do primeiro semestre, ainda não
voltou ao seu melhor ritmo. Mas isso é coisa que vem com o tempo.
O fato é que sofrer
pressão tem sido uma constante nos jogos do Vasco. Quando vencemos, é com Prass
trabalhando sem parar, bola na trave, atacante adversário perdendo gol feito. Isso
quando temos sorte.
Hoje, temos uma
das seis defesas mais vazadas da competição: já são 11 gols sofridos em 8
rodadas. Dificilmente um time consegue ser campeão assim.
Talvez seja
esse o principal ajuste que nos falta.
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