Por Bruno Lacerda
Ganha quando é
favorito, como aconteceu anteontem contra a Portuguesa. Perde quando o
favoritismo é do adversário, vide o jogo de quarta-feira no Olímpico, quando fomos
derrotados por 2 a 0 pelo Grêmio. Eventualmente, empata em situações de muito
equilíbrio.
E tudo isso é
bem normal.
Na partida de
sábado à noite, aqueles que não foram pra balada tiveram a oportunidade de ver
um Vasco jogando como se nenhum tipo de “fase ruim” tivesse assolado o clube em
agosto.
O motivo? Realmente
não teve fase ruim. Foi só um mês de adversários mais difíceis, que a tabela
coloca em nosso caminho durante as rodadas finais de cada turno.
Contra a
Portuguesa, o destaque também foi previsível: Juninho, que apareceu em todas as
partes do campo , levou perigo em quase todas as bolas paradas e colocou a
cereja no bolo com uma linda assistência para o Tenorio no 2º tempo.
Tenorio, por
sua vez, mostra a cada jogo que é o melhor atacante desse elenco. Enxerga o
jogo, se posiciona bem, tem uma movimentação que incomoda dentro e fora da
área, além de ser um excelente finalizador. Impossível não ser titular.
Outra boa
notícia é o Jonas, que acabou formado uma dupla interessante com o Juninho pelo
lado direito.
Na esquerda,
quem apareceu bem foi o Wendel, no papel de um falso lateral-esquerdo, já que o
William Matheus não tem feito muito no apoio. Nosso volante foi quem fez o
cruzamento para o primeiro gol, anotado pelo Alecsandro.
Final, Vasco 2
x 0 Portuguesa.
O Gigante da
Colina voltou a vencer porque a tabela determinou que era a hora de voltar a
vencer.
Agora, temos
uma sequência de 7 jogos em que o mais difícil é o Cruzeiro em MG. Fora isso, temos
grandes chances de emplacar uma grande série de resultados positivos contra
Náutico (F), Bahia (C), Palmeiras (C), Ponte Preta (F), Figueirense (C) e
Atlético-GO (F).
Afinal, nossa previsibilidade
também tem suas vantagens.

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