TonFigueiredo
É amigóns...esse é o grande e principal motivo da minha
longa ausência neste ordinário espaço de discussões futebolísticas. Abril foi o
mês do meu casamento, uma baita correria que meu cumpadre Beto Tristão pode
confirmar.
Por conta disso não pude escrever sobre a “crise” tricolor
nas derrotas para Arsenal de Sarandí e The Strongest.
Mas muito bem, como o assunto é casamento no início da minha
explanação não vou fugir do tema ok!?
Porra, como assim...FUTEBOL
e CASAMENTO?
Isso mesmo, aproveitando minha volta ao OrdináriosFC na
quinta-feira após a classificação épica do tricolor na Libertadores da América
vou falar um pouco sobre um casamento ideal, a sinergia que existe entre o
Clube da Fé e a competição mais importante do futebol sulamericano.
São Paulo Futebol Clube e Taça Libertadores da América...uma
história de amor sem fim entre uma torcida apaixonada, uma disputa continental
e um clube de futebol.
Para o Sãopaulino a Libertadores é isso, uma verdadeira
paixão uma disputa única que envolve muito mais que uma disputa esportiva. Os
tricolores tem o DNA da libertadores, gostam do clima de tensão, da pressão dos
adversários, dos jogos eliminários, das disputas de pênaltis e principalmente,
dos grande e inesquecíveis jogos.
No Brasil nenhum time disputou mais final de Libertadores do
que SPFC, foram 6 no total, sendo que em 3 delas saímos vitoriosos. Uma
história que começa na década de 70 com o timaço de Pedro Rocha e Cia. Que perdeu
a decisão para o Rei das Copas, O Independiente de Avellaneda, depois na década
de 90 o quase tricampeonato com o supertime de Telê e Rai em final emocionantes
contra Newell´s Old Boys, U. Católica do Chile e Velez Sarsfield.
Nessa década o tricolor conquistava o bi-campeonato em 92/93
e a partir daí despertou nos clubes brasileiros a vontade de vencer de verdade
a competição sulamericana.
Em 2005 e 2006, fomos campeões contra o Atlético Paranaense
e Vice contra o Internacional de Porto Alegre.
Na final contra o rubro-negro do Paraná nascia a disnatia
CENI, o nascimento do M1T0 que até hoje se perpetua na meta do tricolor e
caminha a passos largos para se tornar uma lenda viva do futebol brasileiro e o
maior jogador da história do clube.
O São Paulo nasceu para disputar a Libertadores e o Morumbi
é o palco ideal para essas disputas, um casamento repleto de altos e baixos,
como ocorre em toda relação, podemos até dar um tempo e nos afastarmos um
pouco, mas o amor é grande demais e existe o retorno, voltamos cada vez mais
apaixonados.
Ontem no Morumbi o desacreditado SPFC lutava para não ser
eliminado na 1ª fase, o M1T0 lutava para não se despedir de sua paixão de
maneira vergonhosa e a torcida? Assustada a massa tricolor se uniu em torno do
time da fé, se apegou a lenda da medalha que caiu em pé e rumou para a batalha.
O Morumbi estava lindo, lotado, uma sinergia completa entre
jogadores e torcedores...Incentivo do 1º ao último minuto. Os jogadores jogaram
com raça e paixão, se entregaram, dividiram cada bola como se fosse um prato de
comida para seus filhos e o resultado não poderia ser outro...VITÓRIA
A classificação está garantida, somos um dos piores de
campanha, mas a força deste amor levará o clube da fé a mais uma conquista,
tenho convicção do que estou dizendo. Podemos até perder, mas lutaremos como
sempre e se o Deuses do futebol permitirem venceremos novamente.
Rogério Ceni poderá escrever mais um capítulo de sua história
de gols, defesas fantásticas, falhas, confusões, títulos e amor pelo seu time
do coração.
Estamos mais vivos do que nunca, apesar de toda
desorganização nesse início de ano, O CAMPEÃO VOLTOU, o TIME DA FÉ está de
volta e quer novamente conquistar a América.
Temos um goleiro que um mito, um craque que começa a mostrar
seu futebol ( por um acaso alguém reparou como jogou o tal de Ganso? O cara não
erra passe, faz lançamentos perfeitos e está cada dia mais a vontade), temos um
zagueiro tetracampeão do mundo com a Seleção, um campeão nato, que venceu por
onde passou. Temos jovens da base como Welington, Denilson, Ademilson e tantos
outros, temos jogadores medianos mas que deixam o sangue dentro de campo, temos
Oswaldo que voa pelo lado esquerdo abrindo as defesas advesárias e no comando
do ataque, depois da suspensão, teremos o 9 maluco beleza, estilo Serginho
Chulapa, o cara que balança as redes como ninguém e toma cartões como só ele
consegue fazer. Temos até o Ney Franco, teimoso igual a uma mula, mas que do
seu jeito vai ajustando a máquina tricolor.
É...a Libertadores começou amigóns e deixaram a gente
chegar...
#AvanteMeuTricolor
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