quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um casamento perfeito...


TonFigueiredo

É amigóns...esse é o grande e principal motivo da minha longa ausência neste ordinário espaço de discussões futebolísticas. Abril foi o mês do meu casamento, uma baita correria que meu cumpadre Beto Tristão pode confirmar.

Por conta disso não pude escrever sobre a “crise” tricolor nas derrotas para Arsenal de Sarandí e The Strongest.

Mas muito bem, como o assunto é casamento no início da minha explanação não vou fugir do tema ok!?

Porra, como assim...FUTEBOL  e CASAMENTO?

Isso mesmo, aproveitando minha volta ao OrdináriosFC na quinta-feira após a classificação épica do tricolor na Libertadores da América vou falar um pouco sobre um casamento ideal, a sinergia que existe entre o Clube da Fé e a competição mais importante do futebol sulamericano.

São Paulo Futebol Clube e Taça Libertadores da América...uma história de amor sem fim entre uma torcida apaixonada, uma disputa continental e um clube de futebol.


 Para o Sãopaulino a Libertadores é isso, uma verdadeira paixão uma disputa única que envolve muito mais que uma disputa esportiva. Os tricolores tem o DNA da libertadores, gostam do clima de tensão, da pressão dos adversários, dos jogos eliminários, das disputas de pênaltis e principalmente, dos grande e inesquecíveis jogos.

No Brasil nenhum time disputou mais final de Libertadores do que SPFC, foram 6 no total, sendo que em 3 delas saímos vitoriosos. Uma história que começa na década de 70 com o timaço de Pedro Rocha e Cia. Que perdeu a decisão para o Rei das Copas, O Independiente de Avellaneda, depois na década de 90 o quase tricampeonato com o supertime de Telê e Rai em final emocionantes contra Newell´s Old Boys, U. Católica do Chile e Velez Sarsfield.

Nessa década o tricolor conquistava o bi-campeonato em 92/93 e a partir daí despertou nos clubes brasileiros a vontade de vencer de verdade a competição sulamericana.

Em 2005 e 2006, fomos campeões contra o Atlético Paranaense e Vice contra o Internacional de Porto Alegre.

Na final contra o rubro-negro do Paraná nascia a disnatia CENI, o nascimento do M1T0 que até hoje se perpetua na meta do tricolor e caminha a passos largos para se tornar uma lenda viva do futebol brasileiro e o maior jogador da história do clube.

O São Paulo nasceu para disputar a Libertadores e o Morumbi é o palco ideal para essas disputas, um casamento repleto de altos e baixos, como ocorre em toda relação, podemos até dar um tempo e nos afastarmos um pouco, mas o amor é grande demais e existe o retorno, voltamos cada vez mais apaixonados.

Ontem no Morumbi o desacreditado SPFC lutava para não ser eliminado na 1ª fase, o M1T0 lutava para não se despedir de sua paixão de maneira vergonhosa e a torcida? Assustada a massa tricolor se uniu em torno do time da fé, se apegou a lenda da medalha que caiu em pé e rumou para a batalha.

O Morumbi estava lindo, lotado, uma sinergia completa entre jogadores e torcedores...Incentivo do 1º ao último minuto. Os jogadores jogaram com raça e paixão, se entregaram, dividiram cada bola como se fosse um prato de comida para seus filhos e o resultado não poderia ser outro...VITÓRIA

A classificação está garantida, somos um dos piores de campanha, mas a força deste amor levará o clube da fé a mais uma conquista, tenho convicção do que estou dizendo. Podemos até perder, mas lutaremos como sempre e se o Deuses do futebol permitirem venceremos novamente.

Rogério Ceni poderá escrever mais um capítulo de sua história de gols, defesas fantásticas, falhas, confusões, títulos e amor pelo seu time do coração.

Estamos mais vivos do que nunca, apesar de toda desorganização nesse início de ano, O CAMPEÃO VOLTOU, o TIME DA FÉ está de volta e quer novamente conquistar a América.

Temos um goleiro que um mito, um craque que começa a mostrar seu futebol ( por um acaso alguém reparou como jogou o tal de Ganso? O cara não erra passe, faz lançamentos perfeitos e está cada dia mais a vontade), temos um zagueiro tetracampeão do mundo com a Seleção, um campeão nato, que venceu por onde passou. Temos jovens da base como Welington, Denilson, Ademilson e tantos outros, temos jogadores medianos mas que deixam o sangue dentro de campo, temos Oswaldo que voa pelo lado esquerdo abrindo as defesas advesárias e no comando do ataque, depois da suspensão, teremos o 9 maluco beleza, estilo Serginho Chulapa, o cara que balança as redes como ninguém e toma cartões como só ele consegue fazer. Temos até o Ney Franco, teimoso igual a uma mula, mas que do seu jeito vai ajustando a máquina tricolor.

É...a Libertadores começou amigóns e deixaram a gente chegar...

#AvanteMeuTricolor

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