Marcelo Rech
E foi. Começamos um pouco perdidos. Pofexô Vanderlei inventou e colocou Zé Roberto na direita e Elano na esquerda. Barcos caindo pela direta. Não Pofexô!
A invenção durou pouco. Cada um foi pro lugar onde rende mais e aí a coisa começou a fluir. O gol estava começando a dar as caras quando o goleiro resolveu amadurecer logo. Falhou na frente de artilheiro, deu no que deu.
Mas depois o arqueiro salvou alguns gols, como a jogadaça do Vargas. O chileno faz uma correria insana. Velocistas brasileiros, aprendam com os vizinhos de sangue quente como se faz.
No segundo gol o destaque foi a jogada ensaiada. Estava bem treinada.
O segundo tempo foi uma aula de futebol ministrada pelo véinho Zé Roberto. O cara corre o tempo todo. Joga como poucos. Ganso, aprende com ele. Futebol se joga com vontade. Talento não é nada sem tesão de fazer acontecer.
Barcos é impressionante. Joga na área, sai pra chamar a marcação e liberar os atacantes.
Fernando mostrou a quem não o conhecia porque ele foi chamado pra Seleção. Juntar o melhor primeiro volante do futebol brasileiro com o Paulinho, o melhor segundo volante, vai dar uma dupla incrível.
Por falar em Seleção, Felipão pode chamar o Zé. É o melhor camisa 10 hoje. E tem gás pra jogar assim até a Copa, afinal, talvez o jogador mais profissional que temos. Exemplo.
Todo mundo jogou bem. Mas destaque pro Pará, que está numa confiança absurda. Quem diria que ele poderia ser titular absoluto. É, e com méritos.
Mas como já mencionei em outro post, o Grêmio faz o resultado e acomoda. Menos pior que dessa vez foi só no 3x0. Tomou o susto e voltou a amassar. Isso mesmo Pofexô.
Buenas, podemos nos animar. O elenco é incrível. O time também está ficando.
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