sexta-feira, 8 de março de 2013

Na trave!

por JH

Saudações Tricolores!

Depois de algumas semanas, cá estou novamente para comentar as partidas do TRICAMPEÃO DO MUNDO. Hoje falo sobre o jogo de quinta entre São Paulo F.C x Arsenal F.C., pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores 2013. Começo com as palavras do M1TO:

Não podemos reclamar de falta de sorte. Nossa realidade é essa. Não falta vontade ou espírito de luta. Se pegarmos o time do ano passado, tínhamos o Lucas. Qualquer um que você coloque ali (lado direito do ataque) não vai ser o Lucas. Ele já foi embora, temos de esquecê-lo futebolisticamente. Temos de nos adaptar. (Rogério Ceni)

O JOGO

Tendo o Pacaembu como casa por conta da punição da Conmebol, o São Paulo F.C. entrou em campo no tão falado esquema 4-2-3-1, que pra mim é 4-3-3. Do jeito que Ney Franco gosta - e insiste -, e do jeito que parte da torcida já começa a perder a paciência.

Tínhamos espaço, mas também deixamos muito espaço. A equipe argentina, apesar de se defender mais, não ficava só na retranca, e nem era desleal. Uma equipe modesta, mas boa, que joga futebol. Jadson foi o melhor da equipe durante toda a partida. Aloísio e Osvaldo, pelos lados, até que fizeram uma boa partida, acertaram bolas na trave, mas renderam menos do que estamos acostumados e esperamos. Apesar da pressão na primeira etapa, o gol saiu apenas nos acréscimos, em contra ataque que terminou com o bom passe de Aloísio e a bomba de Jadson, indefensável. Era já 48 minutos da primeira etapa, e fomos para o intervalo certos de que, na segunda etapa, faríamos melhor e ampliaríamos a vantagem.

O time voltou sem alterações, mas o Arsenal F.C. veio pra cima e foi melhor nos primeiros minutos. Tanto que, logo aos 3 minutos, o árbitro marcou pênalti (legítimo) de Cortez - que fez uma má partida, ganhando apenas de Douglas - péssimo dos péssimos, como diria aquele comentarista do rádio. Enfim, bola no cal e a cobrança perfeita de Benedetto empatando a partida. 

Ainda assim tínhamos a certeza da vitória. Ganso entrou no lugar de Fabrício, abrindo nossa marcação, mas melhorando nosso toque de bola. Chances foram criadas, mas sem sucesso. O Arsenal F.C. continuava chegando com perigo, até mesmo perdendo gols fáceis. Para corrigir, Maicon entrou no lugar de Aloísio, povoando o meio campo. Nossa pressão continuou, assim como o perigo nos contra ataques argentinos. Mais bolas na trave e, já no desespero, Cañete entrou no lugar de Wellington (outro que estava mal em campo).

Apesar das tentativas, o placar ficou no 1 a 1. Resultado ruim para nossa equipe que terá pela frente duas partidas fora de casa e fecha contra o líder do grupo, o C.Atlético Mineiro, que até o momento venceu todas.

INSISTÊNCIA

Enquanto Ney Franco insiste no tal 4-2-3-1, os ordinários são paulinos deste espaço insistem em criticá-lo. 

Ton Figueiredo já disse várias vezes (essa em 17/02/2013):


Vendo toda essa situação eu as vezes me pergunto: o SPFC contratou um esquema tático ou um técnico de futebol?

Acho que foi um técnico não é mesmo!? Então o Sr. Ney Franco (que é um bom técnico) tem que achar opções dentro do elenco e parar de chorar por um substituto para o Lucas. O substituto do camisa 7 é Ganso, que na verdade é muito, mais muito mais jogador do que a revelação da base tricolor.

E eu também, em 15/02/2013

Ney Franco escalou Paulo Miranda na lateral direita e Douglas à frente, "no lugar de Lucas". E aqui tenho que fazer uma pausa para afirmar que esse tem sido o maior problema do São Paulo F.C. na temporada: arrumar substituto para Lucas. Não temos no elenco alguém com as características da revelação Tricolor, então temos que mudar o jeito de jogar. Não é "substituto de Lucas" porque este não faz parte de nosso elenco. Trata-se de formação tática

Ou seja, de dentro do campo - conforme a declaração do M1TO -, nas arquibancadas, nos botecos e nos blogs, todos já perceberam que a equipe tem que mudar sua forma de jogar. 

Até compreendo um pouco o Ney Franco, porque nas vezes em que começou jogando com Ganso no meio e Osvaldo e Luis Fabiano à frente, não tivemos boas atuações. Mas é preciso sequência, e os primeiros meses do ano são fundamentais para isso, pois temos o paulistinha e a primeira fase da Libertadores (que já começa a ficar complicada). Ficará ainda mais complicado se quiser mudar o time no segundo semestre. 

FICHA TÉCNICA

Escalação
São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rafael Toloi e Cortez; Wellington (Cañete, 37min/2ºT) e Fabricio (PH Ganso, 7min/2ºT); Jadson, Osvaldo e Aloísio (Maicon, 21min/2ºT); Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

Arsenal de Sarandí: Campestrini; Gerlo, Cuesta, Braghieri e Perez (Ortiz, no intervalo); Lopez, Marcone, Luguercio (Benedetto, no intervalo) e Carbonero; Rolle (Torres, 33min/2ºT) e Furch. Técnico: Gustavo Alparo.

Gols
São Paulo: Jadson (47min/1ºT).

Arsenal de Sarandí: Benedetto (penalti, 3min/2ºT).

Arbitragem
Árbitro Principal: Wilmar Roldán (COL); Auxiliares: Humberto Clavijo e Eduardo Diaz (COL).

Advertências
Cartões Amarelos: Campestrini (20min/1ºT); Wellington (23min/1ºT); Fabrício (25min/2ºT); Rafael Toloi (3min/2ºT); Benedetto (13min/2ºT); Rolle (33min/2ºT).

Cartões Vermelhos: Luis Fabiano (após a partida).

Renda e Público
Pagantes: 25.814; Público Total: 26.025; Renda: R$ 1.192.655,00. 


MELHORES MOMENTOS SÃO PAULO 1 X 1 ARSENAL
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Placar e ficha técnica: site São Paulo F.C.

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